sexta-feira, 5 de abril de 2013

soneto da expiação




em posição fetal
meu anjo chora
deriva no agora
que fito mortal

chora o imortal
lágrima aflora
do anjo que ora
não é celestial

anjo nu, asas alvas
alva tez, insensatez
chora anjo às almas

cegas, nuas, feridas
cujas lágrimas lavam
as chances perdidas

4 comentários:

gutipoetry disse...

talvez a aflição a premência de encontrar o que faz toda a diferença e todo o sentido

Caleidoscópio disse...

Quem sabe... não pude ler os pensamentos do anjo. Ele apenas chorava.

Anônimo disse...

Olá Fabiana, boa tarde. Acabo de descobrir este seu espaço e de ler quatro ou cinco textos: excelentes todos eles. Parabéns sinceros. Um abraço.

Caleidoscópio disse...

Olá José Sousa, muito obrigada! Que bom que gostou... Fiquei muito feliz com sua visita. Abraços!