quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pluma


Um ploc inaudível arranca a pluma do anjo
uma pluma branca que cai, pirlipimplim
vem descendo das esferas planetárias
Rodopiando placidamente contra o céu cobalto

A pluma do anjo se veste de bailarina
descreve arabescos, pliès, enquanto plana
pairando sobre o ar e partindo como aeroplano
Uma pluma plasmática sobre um céu de gelatina

As nuvens se abrem plenamente
e a pluma desce suavemente
ora repente, simples, ora complexamente

Acima das nuvens plissadas
a fitar a pluma que acopla sobre a mão
um raio de sol sublime me faz piscar os olhos
Plim
E o anjo pisca para mim

3 comentários:

Anônimo disse...

Fabi, snhos de bailarina,pq vc não escreve sobre o tedio ,pois quando eu morrer provalvelmente escreveram no meu tumulo, MORREU DE TEDIO.BJS TIA MARIA SÃO PAULO.

Caleidoscópio disse...

rsrsrs, sabe que dá uma estoria engraçada neh... Bjs

Caleidoscópio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.